sexta-feira, 5 de junho de 2009

Os desenhos no comboio são um teste às rotinas, sei que as pessoas mudam mas á partida quando me sento e olho parecem sempre iguais, só depois de desenhar é que vejo que não.

3 comentários:

Filipe LF disse...

Mansilla, um arquitecto espanhol, diz que quando desenhamos a matéria não muda mas nós sim.
É uma reflexão muito acertada, cada desenho que fazemos é diferente do que já fizemos.

Pintarriscos disse...

Como já lho disse noutros posts, sou um grande admirador do seu traço / mancha, e da forma como trabalha o claro / escuro, e por vezes o vermelho, o azul o verde. Também eu gosto muito de desenhar, e gostaria de lhe fazer uma pergunte... quando desenha no comboio, p.ex., qual é a sua abordagem. Não o esconde, mesmo arriscando-se a que as pessoas não gostem nada de saber que estão a ser desenhadas, ou tenta ser o mais discreto possível quanto a isso? Eu já tentei, várias vezes, e confesso que me não me sinto muito à vontade com o facto. Desenhar exige observação cuidada e profunda, o que normalmente deixa os observado numa posição defensiva ou - na pior das situações - ofensiva. Como lida com isso?

Atentamente

Paulo Galindro

AC disse...

Concordo: o desenho é uma maneira de aumentarmos o nosso conhecimento sobre o Mundo.
Gosto muito deste blog.