terça-feira, 11 de maio de 2010

Pela via do Infante, depois de Portimão vira-se à direita por umas estradas novas direito à serra, passa-se por uns descampados e no meio do nada surge uma construção megalómana,
um autódromo que faz o do Estoril parecer uma pista de miniaturas. Tudo foi pensado para o espectáculo das corridas, o traçado da pista com curvas cegas no meio de lombas, bancadas com capacidade para números de espectadores que tomaram eles que algum dia viessem aquecer aqueles assentos, zonas de restauração e laser e uma piscina com água pelo joelho a pensar nas longas secas que as mulheres dos pilotos passam com os filhos à espera.

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