quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"Pé direito" como este fazem virar o caderno ao contrário.
No nº 92 o atelier "ARPAS" de Arquitectura Paisagística, uma vez por semana durante 2 horas desligava os "autoCADs"
e através de exercícios de desenho, arriscava voltar a riscar.
Ideia salutar de elevado "pé direito" que naquelas duas horas virava também o atelier ao contrario.
Bom ano a todos, entrem com o pé direito, arrisquem, elevem as ideias a "pés direitos" como este.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Estamos quase a bater no fundo, 21 de dezembro será o dia mais pequeno, só depois começa o inverno. Ainda faltam cair as ultimas folhas até que comece tudo de novo. Já não falta tudo para voltar a ver a cor dos jacarandás.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Esta foi sempre mais uma porta de saída do que de entrada, pouco antes de edificarem este projecto do Arq. Pardal Monteiro, passaram por aqui de fugida para o outro lado do atlântico milhares de refugiados da 2ª Guerra. Duas décadas depois e durante mais de 14 anos o cais enchia-se com as famílias que se despediam dos soldados da guerra colonial, depois regressamos à pressa numa ponte aérea para a Portela, enquanto por aqui foram ficando os caixotes que vieram depois.
Recentemente quiseram instalar contentores na frente dos painéis do Almada.
No dia do desenho tive autorização de passear por todo o espaço que está agora fechado, sentei-me nos bancos de madeiras nobres e desenho modernista a contemplar a mestria arquitectónica com que se desenhou a passagem do interior do edifício para o rio e finalmente me apercebi do crime a que escapámos.

domingo, 11 de dezembro de 2011

E se fosse-mos um país virado para fora? E se tivesse-mos iniciativa? E se soubesse-mos vender? E se fosse-mos empreendedores? E se acreditasse-mos que temos coisas boas? E se o pão com chourisso, o caldo verde e o arroz doce da Avenida 24 de Julho saísse da borda do Tejo e desaguasse para os quatro cantos do mundo?

sábado, 3 de dezembro de 2011


Usar só metade do caderno é um desperdício de espaço e de papel, mas neste caso não havia como evitar o formato postal, o fim era mesmo esse, o concurso de postais desenhados sobre os novos quiosques das groselhas e dos capilés de Lisboa. Uma bela iniciativa lançada pelos quiosques dos refrescos.