segunda-feira, 31 de março de 2014

Não tinham ainda desengatado o barco do reboque puxado pelo Land Cruiser quando um telemóvel tocou e do outro lado alguma autoridade não autorizou o embarque naquela pequena rampa de acesso ao Zambeze também usada para as mulheres lavarem a roupa e as crianças tomarem banho.

terça-feira, 25 de março de 2014

Chegar ao Zambeze e navegar nele foi um dos grandes objectivos por nós traçados para Moçambique, afinal esse tinha sido o itinerário principal da viagem de Capelo e Ivens que em 1884 acreditaram que o Zambeze poderia vir a ser como uma auto-estrada de escoamento do comercio entre o Índico e o Atlântico. Tudo parecia simples depois de dispormos do que aparentemente seria mais difícil; um land cruiser e um barco com o qual procurámos embarcar no pequeno cais em Caia junto à enorme ponte rodoviária recentemente construída Armando Guebuza que une as províncias de Sofala e Zambézia, mas nem tudo correu como esperado.

terça-feira, 18 de março de 2014

A escala gigantesca que alguns embondeiros atinge cria relações de proporção que não parecem deste planeta, estas árvores são autênticos templos naturais, talvez também por isso, debaixo das suas copas se celebrem cerimónias religiosas. Neste templo sem cadeiras cada um leva a sua.

sábado, 1 de março de 2014

Se houve coisa que nesta viagem ficou bem acima das expectativas iniciais, foi a logística das dormidas. Partimos mentalizados que numa noite ou noutra, dadas as distâncias,a falta de lugares para pernoitar e sem tendas, seria natural que o carro pudesse vir a ser o ultimo recurso, embora sem espaço estaria-mos eventualmente mais protegidos até dos bichos, sabe-se lá que ainda andem por ali. Certo é que cobertura, quartos confortáveis, belos alpendres, grandes vistas ao acordar, ar condicionado e pequeno almoço incluído nunca faltou.