terça-feira, 22 de abril de 2014

As inesperadas esperas geradas pela burocracia levaram a inesperados encontros e também a inesperadas histórias. O sr. Victor trabalhava no batelão que fazia a travessia dos carros e das mercadorias antes da ponte de Caia ser feita. Depois dela o batelão encostou numa das margens do Zambeze é lá que o Sr.Vitor hoje vive. Sem trabalho tornou-se pescador, conta que de noite adormece com os crocodilos a baterem no casco, sabia de cor quase todas as cidades Portuguesas, recordou com visível saudade um patrão de Coimbra que teve durante o tempo colonial, a ele lhe deve saber ler e escrever, também houve quem tenha tido essa sorte.

domingo, 13 de abril de 2014

Uma das heranças mais visíveis que os portugueses ali deixaram foi o empatar da burocracia. Papel qual papel? afinal já ninguém sabia que papel precisava-mos. Havia sempre alguém que devia estar e teria o tal papel, mas que, afinal naquele dia não estava, no entanto teria-mos de esperar por aquele papel ou pela tal pessoa que assinaria o tal papel. Mas qual papel? O da autorização do governo para pôr o barco na água e poder filmar. Mas afinal já trazia-mos da embaixada a autorização com selo branco, mas não servia, mas sim... mas não... certo foi que o tal papel nunca chegou a aparecer no instituto das calamidades entidade que supostamente nos conduziria Zambeze acima.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Tentamos a outra margem, ainda pusemos o bote na água e rumamos a montante umas boas centenas de metros até que um telemóvel tocou e não autorizou percorrer nem mais um metro de rio a cima. Desembarcamos numa doca improvisada e esperamos... 3 dias!